Dão-nos um lírio e um canivete E uma alma para ir à escola Mais um letreiro que promete Raízes, hastes e corola Dão-nos um mapa imaginário Que tem a forma de uma cidade Mais um relógio e um calendário Onde…
Dão-nos um lírio e um canivete E uma alma para ir à escola Mais um letreiro que promete Raízes, hastes e corola Dão-nos um mapa imaginário Que tem a forma de uma cidade Mais um relógio e um calendário Onde…
Venho para te cortar os dedos em moedas pequenas e com elas pagar ao coração o mal que me fizeste. (Valter Hugo Mãe)
ainda não abri a janela. ouço madrugadores de domingo e até lhes tenho medo. gosto dos domingos decadentes, a dormir, pouca luz, um livro à beira e silêncio. gosto dos domingos de pijama, quentes em casa, sem precisar de dizer…
| 48 | A solidão desola-me; a companhia oprime-me. A presença de outra pessoa descaminha-me os pensamentos; sonho a sua presença com uma distração especial, que toda a minha atenção analítica não consegue definir. Fernando PESSOA
Este trabalho é tão enfadonho! Mas tão enfadonho…
Manual descodificador dos tempos que se vivem hoje. A tal pós-modernidade, em forma de ave de grande porte, espécie de abutres que se alimentam de alma e carne humana em decomposição. Não é um sistema capitalista, é um sistema necrófagista.
… Se eu quiser falar com Deus Tenho que comer o pão que o diabo amassou Tenho que virar um cão Tenho que lamber o chão Dos palácios suntuosos do meu sonho Tenho que me ver tristonho, tenho que me…
A noite trocou-me os sonhos e as mãosdispersou-me os amigostenho o coração confundido e a rua é estreitaestreita em cada passoas casas engolem-nossumimo-nos,estou num quarto só num quarto sócom os sonhos trocadoscom toda a vida às avessas a arder num…
“Entre os desastres empilhados como sacas, a vida deixou-me o teu amor. Não importa o silêncio da noite, e o carro preto que desligou os faróis e o saxofone que se ouve, baixo, na rádio. O que deve ser impecável…
«Somos no fazer e existimos no sonhar. Por vezes, nuvens sentadas ao computador perguntando-nos até quando nos podemos perguntar o que queremos ser no futuro?» (Eu Era Eu Sou, dúvida em espectáculo de dança do grupo péantepé )