FRANCESCA: Quando uma mulher decide casar, ter filhos, de certa forma a vida começa, mas de outra acaba. Constróis uma vida de pormenores. Tornas-te mãe, esposa e paras para que os teus filhos se possam mover. E, quando eles partem, levam com eles a tua vida de pormenores. Então, é suposto que te comeces a mover, só que já não te lembras do que te move porque ninguém te perguntou isso em muito tempo. Nem tu. Nunca na tua vida imaginas que um amor destes te possa acontecer.
ROBERT: Mas agora que aconteceu…
FRANCESCA: Quero mantê-lo para sempre. Quero amar-te como amo agora o resto da minha vida. Não percebes? Vamos perdê-lo se partirmos. Não posso fazer desaparecer uma vida inteira e começar uma nova. Só posso agarrar as duas. Ajuda-me! Ajuda-me a não deixar de te amar.
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