Reteso as cordas desta velha lira, tonta viola que de mão em mão se afina e desafina, e donde ninguém tira senão acordes de inquietação. Chegou a minha vez, e não hesito: quero ao menos falhar em tom agudo. Cada som como um grito que no seu desespero diga tudo. E arrepelo a cítara divina. Agora ou nunca - meu refrão antigo. O destino destina, MAS O RESTO É COMIGO. Prelúdio, Miguel Torga
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