Este tempo, assim, com chuva, escuro, dá vontade de aninhar. Tempo fértil para as saudades desabrocharem, e despertarem as memórias… E, mais frágil, tenho vontade de ficar no teu peito. Caramba, como preciso de ti. Como preciso de te ouvir, saber onde estás e como. Só não me venhas feliz e contente. Vem a sofrer, dorido, como eu estou, e diz-me que neste tempo todo, só tens pensado em mim, e nas voltas que a vida deu, e vem, pega-me ao colo, abraça-me, diz que nunca mais vais embora, e que ficarás para sempre ao pé de mim, a cuidar de mim, e chama-me de minha pequenina…porque nos teus braços não vale pena ser grande.
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