Uma chuva de estrelas cadentes, em forma de certezas, abrilhantou o meu dia. Tão bom sentir segurança, optimismo, confiança do que somos e do que queremos ser. E tudo parece tão pateticamente simples. Para quê complicar?
Ouvi, hoje, a propósito do psicopata da Casa dos Horrores, um psiquiatra dizer que estas personagens que fingem ser pais de família, são, normalmente, muito autoritárias, chamando a elas as responsabilidades de gestores do quotidiano. As mulheres que escolhem para casar obedecem a padrões de comportamento que permitam a estas figuras manter, por um lado, uma fachada de homem digno perante a sociedade, por outro, liberdade para práticas de eventuais fantasias. Por isso são, geralmente, submissas, não questionam, não se insurgem, enfim, não contestam a supremacia, inteligência e liderança familiar. Aliás, encaram-nos muitas vezes como salvadores, de ai Meu Deus como seria se ele não estivesse presente para organizar tudo. E, portanto, esta dependência, implica muitas vezes ignorar determinados sinais que podem parecer estranhos, mas para os quais encontram rapidamente explicações, causas, e desculpas que os justificam, desviando a intuição noutro sentido.
(Qualquer semelhança com algumas realidades não é pura coincidência.)
A melhor forma de sentir a liberdade, é cultivarmos a independência.
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