Já não sei como encarar o Natal. Já não o sinto mágico, já não sinto a época, já não sinto ansiedade… Sim…continua a ser bom estarmos juntos, sim continua a ser bom haver farturinha ( como diz a D. Otília) e acima de tudo continua a ser bom sentir a família. Mas então porque custou este ano? Porquê? Sinto-me um bocado ranhosa ao dizer isto, ainda por cima quando nos telejornais, quase como aviso: “do vê lá o que escreves” existem crianças internadas nesta noite que para elas sim, é mágica. Assim sendo, em vez de escrever O tudo de mal, vou escrever O TUDO DE BOM:
Agradecimentos
à minha mãe pelas magnificas batatas aperuadas, pela descomunal energia, extraordinária e surpreendente para os seus 50 e tal anos ( parei de contar a idade da minha mãe aos 40), pelo farrapo velho, pelos grelos, pelas rabanadas… à minha tia Deolinda pela sua força, pelo seu optimismo ao encarar um dia a dia duro, pela sua incondicional amizade, pelo seu bolo de chocolate com côco, pelos seus brigadeiros, pela sua gargalhada contagiante… ao meu pai pelos BERROS sinalizadores de uma alegria imensa por estarmos juntos, pelos murros estrondosos na mesa para avisar o colega (minha prima, forçada a ser sua parceira) de uma eventual jogada da sueca, pelo carinho à minha irmã… à minha prima Patrícia, por ter abraçado a minha família como se fosse a dela e pela certeza que, aconteça o que acontecer, poderemos sempre contar com ela. Conseguiste Sónia! É já de certeza o Júpiter.. disseste bem, em vez de mal.
A ti o devo meu A M O R! Fazes-me querer ser uma pessoa melhor.
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