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Desabafos

Retalhos de uma conversa…

Joaquim: O Salazar tb dizia, trabalhai, rezai e poucas mais necessidades tereis. Quando eramos todos pedreiros, agricultores e trabalhinhos braçais, de sol a sol, havia menos psiquiatras, aliás não havia. A malta se ‘tava mal mudava-se ou matava 10 à machada ou ia beber bagaço aos litros ou pendurava-se na árvore do quintal ou ia para padre…

Sónia: Ou então olhava para obra que construiu e dizia: ’tou cansado mas o resultado desta obra está à vista. Agora, passamos a vidacansados mas não vemos resultado da obra. Mandamos emails. P. q pariu! Não sei se não preferia fazer uma parede.

Joaquim: eh pá ao menos uma parede via-se durante uns anitos e dá sempre para dizer “vou marrar com os cornos contra a minha parede!” E a porcaria dos emails veio mesmo mudar o mundo, toda a gente escreve…mesmo quando não tem nada para dizer.

Sónia: Excesso de comunicação!

Joaquim: Excesso de ruído!

Sónia: E é mesmo!

Joaquim: A ideia de emissor/recetor foi completamente esquecida.Isto o melhor é mandar uma bomba atómica para começar de novo.

Sónia: CARAMBA!Que sorte podemos contar um com o outro. Sempre dá para ter conversas de gente, porque há umas, que bem espremidas, se resumem a grunhidos. Qualquer dia começamos a ressacar, em vez de droga, reclamamos conversa presencial…Daquelas do toque, do cheiro, da visão. Conversas com sentido(s)!

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