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O futuro não me pertence, por isso deixei de querer prevê-lo ou controlá-lo. Escuto tantas versões sobre a inevitável direcção da minha vida que dou por mim a não saber no que acreditar. A astrologia fascina-me, no entanto aprendi com o tempo a seguir e respeitar o meu livre-arbítrio. Aquilo que não sei, decidi aprender. Aquilo que não conheço, ousei interpelar. Aquilo que me assusta, quis cada vez mais enfrentar. Aquilo que me atrai, agarrei. Aquilo que amo, arrisquei seguir. Percebi que tudo pode ter mais do que uma direcção, mas que sou eu que decido qual delas tomar. Posso até errar, mas de certeza que aprendo. Se escolherem por mim, a lição pode ficar perdida e a repetição torna-se praticamente obrigatória. Compreendi então que tudo aquilo que não escolho ou ao qual viro as costas por medo ou indecisão vai torturar-me e permanecer sempre entre o meu passado e o meu presente. Somente aquilo que enfrento torna-se parte daquilo que será um dia o meu futuro.”

José Micard Teixeira

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